Paraná

Documento apontando problemas em 24 unidades fiscalizadas foi encaminhado à FAS. Fundação disse que realiza as adequações necessárias e que faz dedetização e desratização periodicamente. Defensoria Pública aponta problemas em unidades de acolhimento de Curitiba
Uma fiscalização da Defensoria Pública do Paraná (DPE-PR) localizou problemas em unidades de acolhimento de pessoas vulneráveis, em Curitiba. A vistoria foi feita em 24 locais. Os problemas identificados vão da presença de ratos à questões estruturais.
A Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS) disse que realiza as adequações necessárias e que faz dedetização e desratização periodicamente. Leia mais abaixo.
De acordo com a DPE, a fiscalização foi feita em 2022 em casas de acolhida, casas de passagem e restaurantes populares. O trabalho, realizado pelo Núcleo de Direitos Humanos, resultou em um documento com orientações à FAS, para colaborar com a solução dos problemas.
A fiscalização também observou falta de alguns profissionais e ausência de espaço para atender novos usuários.
Segundo o coordenador do núcleo, Antonio Vitor Barbosa de Almeida, os problemas prejudicam o propósito das políticas públicas para pessoas vulneráveis.
“Encontramos algumas irregularidades que reputamos graves, como por exemplo a ausência completa de fluxos intersetoriais, com o diálogo da assistência social com as demais pastas, principalmente da saúde habitação e trabalho, o que compromete a superação da situação de rua".
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Ainda de acordo com Almeida, o núcleo entende que os atendimentos prestados hoje nos locais são "muito mais emergenciais, pontuais, sem uma perspectiva estrutural da situação de vulnerabilidade".
Unidades de acolhimento vistoriadas em Curitiba atendem pessoas vulneráveis e em situação de rua
RPC
O que diz a FAS
A Fundação de Ação Social informou que realiza as adequações necessárias de infraestrutura em todas as modalidades de serviços destinados a pessoas em situação de rua.
Disse, também, que novos serviços como a implantação do hotel social para mulheres trans.
Sobre a falta de profissionais, a FAS informou que realizou concurso público, que está na fase de chamamento dos aprovados, e que está prevista a abertura de um novo concurso para preenchimento de vagas.
Ainda de acordo com a FAS, a dedetização e desratização são feitas periodicamente em todos os espaços mantidos pela fundação.
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